Quando Salvador virou o centro do mundo: o Club Renaissance de Beyoncé
Foto: @matheus L8
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Foto: @_rafaelphotos @workvisuals(1)
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Quando Beyoncé escolheu Salvador para receber o Club Renaissance, evento que celebrou o disco Renaissance e mergulhou os fãs na atmosfera das pistas de dança que inspiraram o álbum, o mundo voltou os olhos para a Bahia.
A capital mais negra fora da África, onde 83,2% da população se autodeclara negra, foi o cenário perfeito para essa experiência. Salvador é um epicentro da cultura afro-diaspórica, símbolo de resistência, criatividade e ancestralidade. Realizar o evento fora do eixo Rio–São Paulo foi uma escolha estratégica e simbólica: era hora de reconhecer o protagonismo da Bahia e seu potencial cultural e econômico.
Antes da festa, participei da cobertura da ação especial realizada em um shopping da cidade. Fãs selecionados foram convidados para uma sessão exclusiva do filme da Turnê Renaissance: A Film by Beyoncé. O que eles não sabiam é que todos ali seriam surpreendidos com um convite para o Club Renaissance. A ação foi acompanhada de perto por veículos como Globo, Fantástico e Multishow, através da Jornalista Kenya Sade, ampliando o impacto e a visibilidade do momento.
Dentro da realização do projeto, feita pela IDW Company, atuei na cobertura de conteúdo digital, colaborando no desenho da estratégia e acompanhando a produção em tempo real. Meu objetivo foi garantir que cada registro e cada postagem transmitissem a emoção, a grandiosidade e a representatividade desse acontecimento histórico ao conectar a narrativa global de Beyoncé ao olhar e à energia de Salvador.
O Club Renaissance foi mais que uma celebração. Foi uma aula sobre comunidade e pertencimento. Seguindo as diretrizes da equipe da artista, o evento foi pensado para os fãs, não para celebridades. Em parceria com a Globo e o fã-clube Beyoncé Access, a IDW ajudou a mapear três mil fãs da cantora em todo o Brasil. O resultado foi uma plateia diversa, representando os corpos e histórias que sustentam a carreira e o propósito de Beyoncé.
A imersão foi completa: arquitetura inspirada na era Renaissance, música comandada por artistas pretos e LGBTQIA+, e alimentação e bebidas gratuitas para o público. Cada detalhe foi planejado para proporcionar uma experiência autêntica, emocionante e inesquecível.
O evento também foi um exemplo de como grandes produções podem transformar realidades e criar oportunidades. De Takuyra Costa, chef do Recôncavo Baiano responsável por um buffet com mais de 29 mil itens em tempo recorde, a Lunna Montty, performer baiana anunciada pela própria Beyoncé e diretora artística do projeto, o Club Renaissance reafirmou o poder da criatividade negra e nordestina.
Ter participado desse momento foi, para mim, a confirmação de que comunicação, cultura e afeto caminham juntos. E de que, quando o olhar é baiano e a mente é global, a entrega se torna uma celebração viva do que somos.
Tudo aconteceu da forma que aconteceu porque foi tocado pela IDW Company: uma empresa liderada por mulheres que transformam propósito em potência.
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